quinta-feira, 16 de julho de 2009

FIFA PROIBI MANISFESTAÇÃO RELIGIOSA DURANTE PARTIDAS


Fé e esporte, uma combinação perfeita, tanto é que o apóstolo Paulo disse na bíblia a seguinte frase: Combati o bom combate, terminei a carreira e guardei a Fé. Para viver a fé real, é necessário uma atitude, é necessário força, energia e disposição, características presentes na vida de um atleta. Mais a FIFA, Federação Internacional de Futebol não pensa dessa forma. No último dia 10, a instituição enviou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), afirmando que não permitirá mensagens religiosas em comemorações de jogadores durante suas competições. A instituição internacional que dirige as associações de futebol detectou ter ocorrido “propaganda religiosa no caminho para a tribuna de honra após a seleção vencer a Copa das Confederações”.
A medida se dá há menos de três semanas após a partida decisiva, contra os Estados Unidos, concluída com um culto religioso no centro do gramado, sob a liderança do zagueiro e capitão Lúcio.
Nos jogo contra os Estados Unidos, os Jogadores Kaká, membro da Renascer em Cristo e Lúcio mostraram mensagens religiosas em suas camisas após o jogo, I Belong to Jesus ( eu pertenço a Jesus ) essa foi a frase contida nas camisas dos atletas de Cristo.
Dois dias depois da partida, a atitude da seleção brasileira havia provocado reclamações de entidades filiadas à Fifa. A Associação Dinamarquesa de Futebol pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.
Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes europeus hoje.
Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir a seleção brasileira.
“A religião não tem lugar no futebol”, afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi “exagerada”. “Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora”, disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca.
A entidade alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para orar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo.

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